O conceito de Cidades
sustentáveis pode ser bastante abrangente na medida em que se considera os
mais variados interesses de todos os elementos que compõem a cidade. Entretanto,
cabe destacar que o desenvolvimento sustentável aplicável na cidade vem de um
modelo de gestão onde são pensadas, para o equilíbrio mínimo, algumas linhas
estratégicas, como: aspectos econômicos, sociais ambientais, urbanísticos e
administrativos a serem potencializados ou inibidos.
A cidade é onde se
concentra o maior movimento dos aspectos citados acima. E cada um sai em busca
dos seus próprios interesses. Para pensar em uma cidade sustentável leva-se em
consideração que seja adotado um modelo de gestão justo e democrático, que
atenda os interesses mínimos de cada aspecto, esfera, seja ele, ambiental,
social ou econômico, onde vários elementos possam funcionar ao mesmo tempo,
desfazendo naturalmente seus conflitos, dentro de seu território.
Uma cidade
sustentável deve oferecer acessibilidade e mobilidade a todos. A oferta de equipamentos
urbanos, transporte e serviço público adequado aos interesses dos usuários,
considerando as características locais, favorece oportunidade de equidade, onde
todos possam ter opções de lazer, infraestrutura, serviços de saúde e
saneamento, entre outros.
O Macrozoneamento e
diretrizes de uso e ocupação do solo urbano são instrumentos de relativa
importância para desenvolver uma cidade sustentável, considerando que sua
aplicação mitiga o crescimento desordenado em áreas de risco, parcelamento do
solo inadequado, elevar o fluxo de tráfego sem infraestrutura prévia, poluição
e degradação ambiental.
Em linhas gerais,
conceitua-se cidade sustentável um território onde sua gestão pondera os três
pilares da sustentabilidade: ambiental, social e econômico. Pensar no homem como
o principal agente regulador das ações, incluindo sua participação na gestão,
buscando atender as necessidades dos citadinos, promovendo a inclusão,
acessibilidade, mobilidade e bem-estar moral e social, considerando o viéis
ambiental, para que os demais aspectos se comuniquem com o meio ambiente
natural, sem prejuízo das partes envolvidas.